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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Uma nova realidade

Não escrevo divinamente bem (e às vezes nem bem escrevo), mas fico divinamente encantada com a possibilidade de colocar num papel tudo. Absolutamente tudo!

O que de grande jamais achei que pudesse sustentar, o pequeno que jamais imaginei poder ver, o abstrato que não pensei tocar, o que de inexistente jamais imaginei poder existir, o que de impronunciável não podia imaginar escrever...

As palavras se juntam aos sentimentos e no contexto fica um pedaço enorme de quem escreve. Daí é que se encontra a maneira mais plena de se expressar ainda que a expressão não fique clara para todos, tanto que é da beleza de escrever que falo.

Consegues imaginar a imensidão de um espaço no qual possa escrever?


A escrita é tão magnífica que fico a apreciar como uma criança que ao descobri-la fica feliz com a possibilidade de colocar uma parede no papel ou de ter um bicho esquisito e enorme no pedacinho de papel só para ela.






Aos especiais, eu desejaria que escrevessem para que fragmentos vivos possam perdurar e se não no momento presente, depois, quem sabe, serem compreendidos, e se não compreendidos na essência de quem escreve/escreveu que seja compreendido conforme a necessidade de quem se deleita no ato de ler.


Escrever é dar significações ao que se expressa. 
É fazer existir e existir no que se escreve.
É libertar-se!        

Lídia Rodrigues

Um comentário:

  1. escrever é definir-se... exteriorizar os anjos e demônios... os medos e sonhos... tudo se torna possível... tudo é possivel na mente, por que não na vida? O infinito não está somente no universo... está nas possibilidades de um papel em branco, sim! UM SIMPLES PAPEL EM BRANCO É TÃO PROFUNDO QUANDO UM OCEANO! DEPENDE DAS MÃOS E DA MENTE DE QUEM O PORTA!

    BEIJO LIH!

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