É natural do ser humano o desinteresse tardio pelas
iniciativas tomadas sob enganos tidos como acertos que decorrem de uma carreira
pré-estabelecida dotada de ilusões acerca do que se tem como conhecido. Por
fim, a vida deslancha primordialmente do desconhecido e utiliza dos anseios
contidos na emoção para fixar-se como determinação por tempo humanamente
desconhecido.
É certo que, partindo dos princípios adquiridos no berço é
que o que tenho por certeza muda constantemente, implicando ou não na essência
do que tenho por concreto e abstrato, transformando o subjetivo e objetivo e
vice-versa, concluindo-se ser a vida explicitamente subjetiva.
É o significado da vida constituido no encanto da vontade de aprender e ser. É o prazer de ser uma máquina humana em constante funcionamento, buscando e solucionando conflitos sem nunca avistar o fim.
A vida e suas sinapses...
Lídia Rodrigues
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